domingo, 26 de fevereiro de 2012

black

disse ela enquanto escrevia algumas linhas no seu quarto - "quando morrer amanhã de manhã quero que todas as folhas gritem o meu nome, quando for já de noite"
disse-lhe pelo canto de todas as palavras que tinha já alinhadas - "não vais morrer"
sentou -se a meu lado - "amor, já nada é o mesmo. já tudo desapareceu. por isso escreve com a tua caneta o meu nome, e canta-o quando desaparecer."

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