quinta-feira, 8 de setembro de 2011

se a poesia é a casa
eu quero ser o fantasma
que te persegue em dias
de maior calor

sente, sente meu amor
o fervor
com que a saudade
me faz desejar até ao mais infimo do teu corpo
pedaço divino
que me entregas quando faltam as palavras, quando faltam os beijos, quando falta tudo menos o desejo
pois esse meu amor é imortal
infernal
como o teu sangue corrompido
despido de noite
e vazio, vazio de pudores de menina de liceu

filho da puta de breu
da noite que já nem os olhos enxergo

se sou poeta é para bramir aos céus que te amo
femea fatal impura
desde a cama
até à pedra dura
do chão
onde gemes segredos
segundo perceitos que tu própria inventas ao meu ouvido

dizes: é para ti, para ti que grito poeta

se na amargura confiasse em ti

certamente não seriamos mais corpos mas sentidos.

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"Não acredito que duas pessoas poderiam ter sido tão felizes quanto nós fomos.
"

1 comentário:

Anónimo disse...

amo-te
amor...es tudo e vou te amar sempre <3
tenho saudades de quando te fazia feliz