domingo, 20 de janeiro de 2013

adeus rua, adeus rua, adeus, adeus, adeus. os meus pés sangram pelos dedos, e o ardor do meu corpo queima toda a pele que tenho. estou perdida no meio da rua, não sei como cá vim parar. não há um único sinal de vida aqui. ouço gritos na minha cabeça. são fantasmas no fundo do meu cérebro. pensei que os tinha largado, pensei que tinha esvaziado o vulcão que me gritava por dentro . eles dizem que eu não sou ninguém, simplesmente não sou. gostava de o ser. a minha mãe dizia que eu o era.. a minha mãe é um fantasma também. ela, eu e tudo o que me fazia viver não existe mais,nada mais existe para além desta rua e dos fantasmas do fundo da minha cabeça-

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