quinta-feira, 30 de dezembro de 2010
quarta-feira, 29 de dezembro de 2010
auto contemplação
vivo
logo
sofro
logo
penso
logo
invento
logo
escrevo
logo existo.
dou por mim a reencontrar o passado. reencontro e é engraçado, não choro , apenas penso. sorrio por dentro e consigo reflectir por instantes. dou de caras com a mentira. e com a manipulação dessa mentira sobre mim. dou por mim a encontrar o ódio de outras pessoas, que num passado não muito distante foram o meu presente. penso por instantes e concluo.
não me odeio tanto assim.
logo
sofro
logo
penso
logo
invento
logo
escrevo
logo existo.
dou por mim a reencontrar o passado. reencontro e é engraçado, não choro , apenas penso. sorrio por dentro e consigo reflectir por instantes. dou de caras com a mentira. e com a manipulação dessa mentira sobre mim. dou por mim a encontrar o ódio de outras pessoas, que num passado não muito distante foram o meu presente. penso por instantes e concluo.
não me odeio tanto assim.
terça-feira, 28 de dezembro de 2010
Incoerência
sinto nojo de mim própria. não me sinto bem em lugar algum. errei em tudo o que pude errar. cometi todos os erros que me propus a deixar passar. mas agora, agora que me deixei levar por essa onda de pensamentos evasivos e consequentemente negativos, não consigo pensar já de outra forma.
por vezes deixo -me embalar por música, por vários minutos plenos de música. sinto-me a flutuar, nem me chego a reconhecer, apenas tento ser música, e só música. a felicidade então, percorre-me o corpo num arrepio e eu penso em voar. quero ser um pássaro, quero ser o próprio ar e ser aspirada pelos pulmões de outrém.
não tenho medo de morrer, só tenho medo de morrer sozinha, odiando -me e maltratando-me como quase em desespero de causa.
sinto a dor, sinto a dor. magoa-me entender tão bem este sentimento, quase tanto como senti-lo tantas vezes. por vezes não é bem dor aquilo que sinto, é mais a vontade de a sentir. de sentir que ainda sou capaz de sangrar. que ainda é sangue aquilo que me corre nas veias e não o vazio. tenho horror ao vazio, tenho horror a mim mesma. não me entendo.
qualquer dia vou desmaiar. sei o bem. irei desmaiar quando menos estiver à espera. vou encher os meus pulmões de ar e irei desmaiar. vou sentir as pernas a tremer e o vazio a encher o que sobra da minha cabeça. estou confusa. tudo isto me confunde terrivelmente .
estou a ficar doente de novo. e não sei se o quero aguentar de novo. sei apenas que tenho de aguentar pelo menos mais um dia. e mais outro e talvez depois isso se passe um mês, ou outro. não sei bem, não sei nada, e isso aterroriza-me.
no fundo é tudo mentira. no fundo é tudo verdade. e no fundo é tudo confusão, visto que eu própria sou a total incoerência.
"Making love with his ego Ziggy sucked up into his mind
Like a leper messiah
When the kids had killed the man I had to break up the band."
por vezes deixo -me embalar por música, por vários minutos plenos de música. sinto-me a flutuar, nem me chego a reconhecer, apenas tento ser música, e só música. a felicidade então, percorre-me o corpo num arrepio e eu penso em voar. quero ser um pássaro, quero ser o próprio ar e ser aspirada pelos pulmões de outrém.
não tenho medo de morrer, só tenho medo de morrer sozinha, odiando -me e maltratando-me como quase em desespero de causa.
sinto a dor, sinto a dor. magoa-me entender tão bem este sentimento, quase tanto como senti-lo tantas vezes. por vezes não é bem dor aquilo que sinto, é mais a vontade de a sentir. de sentir que ainda sou capaz de sangrar. que ainda é sangue aquilo que me corre nas veias e não o vazio. tenho horror ao vazio, tenho horror a mim mesma. não me entendo.
qualquer dia vou desmaiar. sei o bem. irei desmaiar quando menos estiver à espera. vou encher os meus pulmões de ar e irei desmaiar. vou sentir as pernas a tremer e o vazio a encher o que sobra da minha cabeça. estou confusa. tudo isto me confunde terrivelmente .
estou a ficar doente de novo. e não sei se o quero aguentar de novo. sei apenas que tenho de aguentar pelo menos mais um dia. e mais outro e talvez depois isso se passe um mês, ou outro. não sei bem, não sei nada, e isso aterroriza-me.
no fundo é tudo mentira. no fundo é tudo verdade. e no fundo é tudo confusão, visto que eu própria sou a total incoerência.
"Making love with his ego Ziggy sucked up into his mind
Like a leper messiah
When the kids had killed the man I had to break up the band."
domingo, 26 de dezembro de 2010
sábado, 25 de dezembro de 2010
tinta da china
Adorava poder entrar no espirito natalicio e conseguir desejar um feliz natal a toda a gente da minha lista telefónica. juro que adorava ter coragem. ter paciencia e escrever algo bonito. algo profundo. algo. apenas algo. nem que fosse apenas um optimo natal.
mas...
algo me impediu. não entendo ainda muito bem o que foi. algo me repeliu a cometer tal loucura infundada.
não sei muito bem o que é isso de desejar. muito menos o que será desejar um feliz ou um bom natal a alguém.
se não sou feliz como poderei entregar felicidade gratuita a alguém?
talvez não o possa fazer, mas talvez o tente.
às vezes. tudo tem dias, até as próprias horas...
mas...
algo me impediu. não entendo ainda muito bem o que foi. algo me repeliu a cometer tal loucura infundada.
não sei muito bem o que é isso de desejar. muito menos o que será desejar um feliz ou um bom natal a alguém.
se não sou feliz como poderei entregar felicidade gratuita a alguém?
talvez não o possa fazer, mas talvez o tente.
às vezes. tudo tem dias, até as próprias horas...
terça-feira, 21 de dezembro de 2010
solidão
não vejo já ninguém aqui. as vozes que ouvia outrora, parecem agora dissipar-se no ar. Tento em vão falar, mas as palavras voam para longe. bem longe de mim. e eu peço que nada piore. mas tudo me mata. e nem mesmo a felicidade permatura dos dias solarengos, aquece a minha alma .
sinto-me confusa. Não vejo ninguém. sinto um medo imenso à solidão.
fumo um cigarro, fumo outro, bebo um café, acordo e volto a dormir. tento comer alguma coisa mas as sombras tiraram-me o apetite. vomito. vomito palavras para o ar e falo sozinha. estou a enlouquecer. e a tristeza que sinto faz-me não sentir nada mais.
ligo a luz do quarto. tento acabar com a forte falta de luz na minha vida. não é suficiente. abro a janela. deixo entrar algum ar. queimo incenso. queimo incenso. queimo incenso. livros no chão, que atropelo. ouço algo dentro de mim a zumbir. cada vez mais forte, cada vez mais intenso. paro de respirar. paro de falar sozinha. as luzes apagam-se por fim.
o som, esse som vem dentro de mim. tudo à minha volta é um vazio. um vazio cheio de nada. e no meio desse nada, eu sou a multidão.
sinto-me confusa. Não vejo ninguém. sinto um medo imenso à solidão.
fumo um cigarro, fumo outro, bebo um café, acordo e volto a dormir. tento comer alguma coisa mas as sombras tiraram-me o apetite. vomito. vomito palavras para o ar e falo sozinha. estou a enlouquecer. e a tristeza que sinto faz-me não sentir nada mais.
ligo a luz do quarto. tento acabar com a forte falta de luz na minha vida. não é suficiente. abro a janela. deixo entrar algum ar. queimo incenso. queimo incenso. queimo incenso. livros no chão, que atropelo. ouço algo dentro de mim a zumbir. cada vez mais forte, cada vez mais intenso. paro de respirar. paro de falar sozinha. as luzes apagam-se por fim.
o som, esse som vem dentro de mim. tudo à minha volta é um vazio. um vazio cheio de nada. e no meio desse nada, eu sou a multidão.
quinta-feira, 2 de dezembro de 2010
terça-feira, 16 de novembro de 2010
e às vezes...
falo demais.
"Why? Why'd you do that?
You shouldn't have done that
If I told you once, I told you three times
You'll get your punishment when you
Show me your crimes"
"Why? Why'd you do that?
You shouldn't have done that
If I told you once, I told you three times
You'll get your punishment when you
Show me your crimes"
quinta-feira, 4 de novembro de 2010
há alturas em que o meu pensamento bloqueia, alturas em que tudo não é nada, assim muito de repente. há alturas em que não sei muito bem como agir, ou o que dizer. há alturas em não sei muito bem o que faço aqui ou o que sou. há alturas em que simplesmente existo ou apareço e nada disto parece realmente fazer muito sentido.
sábado, 16 de outubro de 2010
ahhh não tenho emenda
ahhhhh!! não tens não!
não mesmo?
nop.
não há cura?
para quê?
para mim ora.
cura para ti? não há como curar incuráveis.
terça-feira, 5 de outubro de 2010
sexta-feira, 24 de setembro de 2010
wie
gostava de cair, cair de uma ponte alta, simplesmente deixar-me cair, conseguir visualizar a minha queda e aproveitar todos os segundos que ainda restam.
morrer a ouvir o som das lagrimas a escorrerem dos teus olhos, dos teus olhos tristes, outrora risonhos que se deleitavam, quando olhavam para mim.
morrer a ouvir o som das lagrimas a escorrerem dos teus olhos, dos teus olhos tristes, outrora risonhos que se deleitavam, quando olhavam para mim.
quinta-feira, 23 de setembro de 2010
espera
Quando a espera se torna hábito, ganhamos uma espécie de resistência nos músculos..
bloco de pedra, bloco de pedra..
impede-nos de agir..
mover o corpo..
interagir,
até olhar, para o mais simples dos mortais, que se cruza connosco.
esperar, esperar, esperar, esperar
- esperas por alguém?
- não.
- esperas por algo?
- não.
- que o tempo porventura passe?
- não.
- então?! Então porque esperas?
- espero por mim. espero regressar. aguardo com toda a paciência, o meu regresso do universo dos pensamentos perdidos.
bloco de pedra, bloco de pedra..
impede-nos de agir..
mover o corpo..
interagir,
até olhar, para o mais simples dos mortais, que se cruza connosco.
esperar, esperar, esperar, esperar
- esperas por alguém?
- não.
- esperas por algo?
- não.
- que o tempo porventura passe?
- não.
- então?! Então porque esperas?
- espero por mim. espero regressar. aguardo com toda a paciência, o meu regresso do universo dos pensamentos perdidos.
sábado, 18 de setembro de 2010
se pudesse..
se pudesse odiava-te
se pudesse enervava-te
se pudesse ...
bem se pudesse, beijava-te, bejava-te neste momento
até que todos os nossos sentimentos se unissem num só.
se pudesse enervava-te
se pudesse ...
bem se pudesse, beijava-te, bejava-te neste momento
até que todos os nossos sentimentos se unissem num só.
quarta-feira, 15 de setembro de 2010
fome
tenho fome de ti
e mais não te posso dizer
porque ao dizer-te cairia
na tentação de morrer
por ti
e em ti.
sim, há muito que é dia
não é a toa que o digo
porque as horas voam entre os dedos
quando estou nas horas contigo.
e ao longe o vento voa
flores amarelas à leve brisa
de manhã
Ah! Já é de manhã.
a noite foi nossa, porém nossas
vozes eclodem numa ligeira ameaça
porque o dia voltou
mudou
assim como nós
especimes estranhos provindos
de um mundo diferente
deveras decadente
do qual nos expartiaram
para aqui
e aqui é dia
e o dia nunca foi a nossa rua.
tenho fome de ti
mas há muito que não temos casa
nem tão pouco paciência
insistência
para matar a fome
de nós
e de mim.
porque eu
também,
posso ter fome.
e ela disse:
se tens fome come
e eu comi
sabendo também
que ao comer
ficaria a saber
que já não terias
fome de mim.
e mais não te posso dizer
porque ao dizer-te cairia
na tentação de morrer
por ti
e em ti.
sim, há muito que é dia
não é a toa que o digo
porque as horas voam entre os dedos
quando estou nas horas contigo.
e ao longe o vento voa
flores amarelas à leve brisa
de manhã
Ah! Já é de manhã.
a noite foi nossa, porém nossas
vozes eclodem numa ligeira ameaça
porque o dia voltou
mudou
assim como nós
especimes estranhos provindos
de um mundo diferente
deveras decadente
do qual nos expartiaram
para aqui
e aqui é dia
e o dia nunca foi a nossa rua.
tenho fome de ti
mas há muito que não temos casa
nem tão pouco paciência
insistência
para matar a fome
de nós
e de mim.
porque eu
também,
posso ter fome.
e ela disse:
se tens fome come
e eu comi
sabendo também
que ao comer
ficaria a saber
que já não terias
fome de mim.
quarta-feira, 8 de setembro de 2010
terça-feira, 7 de setembro de 2010
sábado, 4 de setembro de 2010
Odeio
contradições.
assim bem presentes e com grande frequência.
Nem sei bem o que pensar quando as vejo.
well
nao penso.
assim bem presentes e com grande frequência.
Nem sei bem o que pensar quando as vejo.
well
nao penso.
quarta-feira, 1 de setembro de 2010
terça-feira, 31 de agosto de 2010
Discordância
E o dia vai correndo , e a sua corrente leva a amargura de que o meu corpo padece. Os meus olhos, nos meus olhos algo não é de todo claro , não são transparentes, escondem e mentem...
- mentes.
- não minto.
- mentes sim.
- acaso disse alguma mentira?
- não.
- então como explicas o estranho facto de mentir sem falar.
- é o teu corpo.
- o meu corpo?
- o teu corpo mente.
- o meu corpo não fala. as mentiras são verbalizadas. logo o meu corpo não pode mentir.
- escondes sentimentos, escondes algo, algo profundo, logo mentes.
- mas não faço a mais pequena ideia de que sentimentos possa estar a esconder.
- então o caso é bem mais dramático.
- então porquê?
- porque mentes, até a ti mesma.
- mentes.
- não minto.
- mentes sim.
- acaso disse alguma mentira?
- não.
- então como explicas o estranho facto de mentir sem falar.
- é o teu corpo.
- o meu corpo?
- o teu corpo mente.
- o meu corpo não fala. as mentiras são verbalizadas. logo o meu corpo não pode mentir.
- escondes sentimentos, escondes algo, algo profundo, logo mentes.
- mas não faço a mais pequena ideia de que sentimentos possa estar a esconder.
- então o caso é bem mais dramático.
- então porquê?
- porque mentes, até a ti mesma.
segunda-feira, 30 de agosto de 2010
Suicidio
somos todos suicidas. a sociedade é composta por milhões de suicidas.
suicidio em massa.
excelente conceito.
nascemos. morremos. o entretanto é relativo. cabe nos a nós julgar, pensar, agir. fazer portanto o destino.
e isso mata-nos.
o pensamento é um conceito soberbo e retorcido. talvez seja fascinante mas não paro de pensar ( ai está a acção posta em prática ) que seja contudo, uma característica suicida.
erro fatal esse de pensar.
pensar em tudo e não pensar em nada.
conclusão: nenhuma.
talvez as minhas palavras sejam a este ponto, derrotistas.
creio que haja uma certa razão para tal. pelo menos do meu ponto de vista. e esse não é de todo o melhor.
mas é o melhor que tenho.
bem, o melhor que tenho é derrotista. contra senso.
o que faz de nós humanos, tirando o acto inusitado de pensar, será o da plena consciência da morte. e o que é que o ser humano faz perante esta dádiva?
suicidio em massa.
excelente conceito.
nascemos. morremos. o entretanto é relativo. cabe nos a nós julgar, pensar, agir. fazer portanto o destino.
e isso mata-nos.
o pensamento é um conceito soberbo e retorcido. talvez seja fascinante mas não paro de pensar ( ai está a acção posta em prática ) que seja contudo, uma característica suicida.
erro fatal esse de pensar.
pensar em tudo e não pensar em nada.
conclusão: nenhuma.
talvez as minhas palavras sejam a este ponto, derrotistas.
creio que haja uma certa razão para tal. pelo menos do meu ponto de vista. e esse não é de todo o melhor.
mas é o melhor que tenho.
bem, o melhor que tenho é derrotista. contra senso.
o que faz de nós humanos, tirando o acto inusitado de pensar, será o da plena consciência da morte. e o que é que o ser humano faz perante esta dádiva?
"viver a vida ao máximo"
"carpe diem"
"amar como se não houvesse amanhã"
ou seja: morrer mais depressa.
o suicidio da vida é fascinante . não paro de sorrir ao constatar este facto. realidade psicótica esta em que vivemos. realidade em que o que nos faz mal é o que queremos mais.
em que o que nos faz mal é o que nos faz sentir algo como felicidade.
somos uma desgraça.
desgraça.
mas eu gosto de ser uma desgraça.
não perguntem porquê mas aprecio.
aprecio a vida mortalmente.
amo morrer a cada dia que passa.
sentir me mais velha e mais fraca. sentir que o pensamento se constrói a cada manhã.
adoro esse suicidio humano.
que sentimento perverso o de hoje.
quinta-feira, 26 de agosto de 2010
quarta-feira, 18 de agosto de 2010
terça-feira, 17 de agosto de 2010
sem titulo
se algumas pessoas falarem mal de ti a outra ( apesar de quase sempre sem historia que o fundamente) a probabilidade de isso ser verdade para essa pessoa acresce para quase 80 por cento. mas se por outro lado tentarmos atenuar este quadro psicótico de histeria, a probabilidade de magoarmos os outros é quase certa.
no entanto, apesar de repetirmos incessantemente as palavras de concórdia, palavras de fim, a única coisa que apetece fazer é voltar atrás no tempo e refazer a história.
mas
é impossível.
a liberdade
a liberdade?
nao existe.
no entanto, apesar de repetirmos incessantemente as palavras de concórdia, palavras de fim, a única coisa que apetece fazer é voltar atrás no tempo e refazer a história.
mas
é impossível.
a liberdade
a liberdade?
nao existe.
sexta-feira, 6 de agosto de 2010
terça-feira, 3 de agosto de 2010
não me lembro se já postei esta musica ou não mas..
e tu, sim tu, vamos te dar o nome de x. hey x, boa noite, este é um post endereçado a pessoa x sim essa mesmo. Já não sei nada de ti há coisa de ... muito tempo, e eu tenho uma estranha preocupação pelas pessoas, sim , eu sei que é estranho mas sim tenho, e preocupa-me as pessoas desaparecerem de um momento para o outro da minha vida, principalmente vá, amigos. sim amigos. é estranho e estúpido. irrita-me o bastante. ao menos vá um olá. sei lá. ou um "desaparece" ou talvez "não quero falar", sempre era melhor do que NADA.
e eu sei perfeitamente que este escarro sentimental foi demasiado infantil. mas eu sou infantil. eu sou bastante infantil.
ha ha ha ha ha ha
e sim , sim as vezes irritas me.
segunda-feira, 26 de julho de 2010
meh
infelicidade cresce das árvores, uma ilusão, um fruto estranho sem flor, sem pau, sem folha, sem nada...
- sabes, há já algum tempo que não sinto nada.
- isso passa.
- não passa, não tem passado.
- o que não tem passado, há de ter futuro.
- futuro é coisa que não me preocupa. alguém o terá assegurado.
- e tu ?
- e eu? finjo que existo, finjo que adormeço e que me esqueço que ele acaba por chegar também para mim.
- sabes, há já algum tempo que não sinto nada.
- isso passa.
- não passa, não tem passado.
- o que não tem passado, há de ter futuro.
- futuro é coisa que não me preocupa. alguém o terá assegurado.
- e tu ?
- e eu? finjo que existo, finjo que adormeço e que me esqueço que ele acaba por chegar também para mim.
quinta-feira, 22 de julho de 2010
quinta-feira, 8 de julho de 2010
ódio
estou com muito sono.
muito, muito, muito sono.
às tantas vou adormecer.
adormecer a escrever isto.
parecem quadras estas frases
MAS NÃO SÃO
loucura, loucura
estou a ouvir música.
sim musica !
o que é?
é musica!
não, a banda!
e se não for uma banda?
então?
pode ser um cantor!
então que cantor estás a ouvir?
e se não for um cantor?
então?
pode ser uma cantora?
que cantora estás a ouvir?
e se não for uma cantora?
então?
pode ser um instrumento solo.
diz-me por favor o que estás a ouvir.
porque queres saber?
curiosidade.
isso é coisa que não existe, tem que haver um porquê.
não há.
então não te digo.
não digas.
não queres saber?
agora não.
mas agora quero contar.
e eu agora nao quero saber.
odeio-te.
eu tambem te odeio.
muito, muito, muito sono.
às tantas vou adormecer.
adormecer a escrever isto.
parecem quadras estas frases
MAS NÃO SÃO
loucura, loucura
estou a ouvir música.
sim musica !
o que é?
é musica!
não, a banda!
e se não for uma banda?
então?
pode ser um cantor!
então que cantor estás a ouvir?
e se não for um cantor?
então?
pode ser uma cantora?
que cantora estás a ouvir?
e se não for uma cantora?
então?
pode ser um instrumento solo.
diz-me por favor o que estás a ouvir.
porque queres saber?
curiosidade.
isso é coisa que não existe, tem que haver um porquê.
não há.
então não te digo.
não digas.
não queres saber?
agora não.
mas agora quero contar.
e eu agora nao quero saber.
odeio-te.
eu tambem te odeio.
domingo, 4 de julho de 2010
quarta-feira, 30 de junho de 2010
para o outro lado
uh uh uh e ouves o canto dos pássaros, a febre a febre a febre não passa, a loucura, a eloquência dos dias de chuva, a mentira, a mentira e depois o silêncio.
o silêncio.
o silêncio.
que não passa.
que nunca mais passa.
o silêncio.
o silêncio.
que não passa.
que nunca mais passa.
sábado, 19 de junho de 2010
entre aspas
muitas vezes, precisamos realmente de ajuda.
outras só de atenção.
algumas só de paciência.
e a maior parte das vezes, apenas de nós mesmos.
quinta-feira, 3 de junho de 2010
domingo, 23 de maio de 2010
e novidades?
Há coisa de uma semana o p.r. aprovou o casamento entre pessoas do mesmo sexo, com ( a previsivel) cara de entristecimento, como se por acaso divino, alguém aparentado tivesse falecido.
Tristeza para uns.
Alegria para outros, que viram finalmente os seus direitos serem estabelecidos.
E já não era sem tempo
Tristeza para uns.
Alegria para outros, que viram finalmente os seus direitos serem estabelecidos.
E já não era sem tempo
quarta-feira, 12 de maio de 2010
escreve algo profundo
Escreve algo profundo, algo que te corte a garganta, que transpareça as luzes, os cheiros, os restos caídos no turbilhão humano de emoções e o sabor a mortos que escavam a sua própria sepultura.
O egoísmo nunca envelhece, nunca passa de moda, é multi-funções e serve finos e cafés a toda a espécie de malta jovem que possa interessar ao sujeito assolado por esta enfermidade .
Até a morrer eu quero ser egoísta. Eu não quero ser cremada, eu nao quero nada além de cair de costas num caixão e ter um bonita lápide com o meu nome pois, lá gravado. Apenas para toda a gente continuar a pensar e a lembrar-se de mim.
o egoísmo é imperial, o egoísmo tenta passar sem ninguém ver, só que raramente não tropeça.
o egoismo é tão natural como as palavras que surgem no relato ficcionado de um qualquer romance. ou como as palavras da biblia.
mas...
por favor...
se crêes que isto poderá vir a ser uma biblia blogger XD ( maravilhoso o comentário)
inscreve te já na marinhaa!!
ESTOU A BRINCAR,
SE CRES QUE ISTO PODERA VIR A SER UMA BIBLIA, NAO ME LEVES POR FAVOR TÃO A LETRA.
jesus deve ter pensado nisso.
O egoísmo nunca envelhece, nunca passa de moda, é multi-funções e serve finos e cafés a toda a espécie de malta jovem que possa interessar ao sujeito assolado por esta enfermidade .
Até a morrer eu quero ser egoísta. Eu não quero ser cremada, eu nao quero nada além de cair de costas num caixão e ter um bonita lápide com o meu nome pois, lá gravado. Apenas para toda a gente continuar a pensar e a lembrar-se de mim.
o egoísmo é imperial, o egoísmo tenta passar sem ninguém ver, só que raramente não tropeça.
o egoismo é tão natural como as palavras que surgem no relato ficcionado de um qualquer romance. ou como as palavras da biblia.
mas...
por favor...
se crêes que isto poderá vir a ser uma biblia blogger XD ( maravilhoso o comentário)
inscreve te já na marinhaa!!
ESTOU A BRINCAR,
SE CRES QUE ISTO PODERA VIR A SER UMA BIBLIA, NAO ME LEVES POR FAVOR TÃO A LETRA.
jesus deve ter pensado nisso.
terça-feira, 4 de maio de 2010
Ordena que te ame
Em dois dias estraguei tudo o que havia à minha volta. Descer ao abismo da minha loucura nunca foi tão difícil. Os ouvidos pedem para não ouvir mais mas eu não obedeço a este pedido. Fala-me e eu prometo ouvir, implora-me e eu cedo e caio a teus pés. Diz que me amas e eu corro atrás de ti. É tão difícil é tão difícil. O meu coração precisa de tradução pois fala numa outra linguagem. Numa outra linguagem só nossa. Quando te digo que sinto a tua falta é porque já não consigo viver sem ti. Grita e eu te seguirei: "Ordena que te ame".
segunda-feira, 3 de maio de 2010
Shut up and fuck
Já estou farta de saber que sou um lixo podre e nauseabundo.
.. mas e ao contrário do que seria de esperar ( e do que a maioria das pessoas), totalmente completo e feliz.
;)
I simply don't care anymore =)
oh yeaaah
( dedicado às vossas mães
e à minha também xD )
.. mas e ao contrário do que seria de esperar ( e do que a maioria das pessoas), totalmente completo e feliz.
;)
I simply don't care anymore =)
oh yeaaah
( dedicado às vossas mães
e à minha também xD )
sexta-feira, 16 de abril de 2010
me and my harm
We reached a point and
that's no return left
me and my harm I'm
sure, all the blood you can bet.
there's an hole and it's deep
colours now can diverge
from black to red and it's creep
we never had been so close to an edge.
We are losing our friends
I can count there's only five
and the only demand they are asking
is the thing that's keeping me alive
We are not going to do it
we made that our bond
but tonight I'm not going to beat
the desire that i feel is so strong
the lines that we make
will never never disappear
I hold the blade in my hand
my all body shakes we got fear
tonight we gonna break all the rules
me and my harm without any sound
we're fearless we have yet no clue
that those scars represent no proud.
16-04-2010 - Miúda do Armário
that's no return left
me and my harm I'm
sure, all the blood you can bet.
there's an hole and it's deep
colours now can diverge
from black to red and it's creep
we never had been so close to an edge.
We are losing our friends
I can count there's only five
and the only demand they are asking
is the thing that's keeping me alive
We are not going to do it
we made that our bond
but tonight I'm not going to beat
the desire that i feel is so strong
the lines that we make
will never never disappear
I hold the blade in my hand
my all body shakes we got fear
tonight we gonna break all the rules
me and my harm without any sound
we're fearless we have yet no clue
that those scars represent no proud.
16-04-2010 - Miúda do Armário
terça-feira, 13 de abril de 2010
domingo, 28 de março de 2010
amber leaf
Acordamos, quando, vemos que lá fora o dia já passou e a única coisa que resta, é o fim do universo.
E às vezes o que resta é somente o corpo demente e o fumo do cigarro que teima em reacender no fundo da nossa alma.
segunda-feira, 15 de março de 2010
i will just die another day
----
every time i'm afraid of living again, i think of you and every lasting will of death goes away in the wind...
__
Um Adeus Poético.
preciso urgentemente de açucar, sinto as minhas pernas subitamente a perder as forças, a tua maldição ainda precorre o meu corpo, eu sei como te odeio, eu sei como te odeio, e ninguém sabe de ti, ninguém, nem eu.
e ainda bem.
se soubesse acabava tua amiga. acabava tua amiga e eu não quero mais sofrer.
este é o último texto que escrevo sobre ti. que fique bem registado.
erraste bastante , erraste bastante, erraste ainda mais nas farpas que me atiraste à cara.
erraste o bastante.
se perguntares por mim, eles vão te dizer que morri. e morri de facto. e não foste ao meu funeral.
este é ultimo texto que escrevo para ti e tu nao o vais ler.
e ainda bem.
fica sabendo que te amei, passado, verificaste a concordância gramatical? sim é definitivamente passado.
e o fim? e o fim? esse é agora.
este é o ultimo texto que escrevo sobre ti, e tu foste te embora.
domingo, 7 de fevereiro de 2010
Vácuo
Matar um pouco mais a minha dor.
Matar um pouco mais a minha dor.
Querer um pouco mais de dor
um pouco mais de dor,
matar a sede de vingança do meu corpo.
Matar um pouco mais a minha dor, até não restar mais nada.
Um bocadinho de dor
Um bocadinho de dor
Nunca foi tão mau sentir
um bocadinho de dor
Querer dor
Querer dor
pele vermelha a pingar
dor.
Um bocadinho de dor.
Um bocadinho de dor.
Agora, o suor da minha cabeça
mistura-se com o fogo explosivo do meu sangue,
aqui onde paro, nada mais resta,
Quero que tudo estanque
Quero que tudo
desapareça.
Matar um pouco mais a minha dor.
Querer um pouco mais de dor
um pouco mais de dor,
matar a sede de vingança do meu corpo.
Matar um pouco mais a minha dor, até não restar mais nada.
Um bocadinho de dor
Um bocadinho de dor
Nunca foi tão mau sentir
um bocadinho de dor
Querer dor
Querer dor
pele vermelha a pingar
dor.
Um bocadinho de dor.
Um bocadinho de dor.
Agora, o suor da minha cabeça
mistura-se com o fogo explosivo do meu sangue,
aqui onde paro, nada mais resta,
Quero que tudo estanque
Quero que tudo
desapareça.
sexta-feira, 22 de janeiro de 2010
de regresso
estou a modos que de regresso a estas andanças da blogosfera, que sempre me despertaram um curioso fascínio.
este blog fez 2 anos, à uns dias ( é tamanho o meu desleixo que não sei nem por sombras, a data precisa do nascimento do dito cujo)
ora há dois anos, a miúda era mais pequena, mais estranha até, mais fechada talvez em si.
Agora o cabelo cresceu, a estatura manteve-se, as unhas continuam minuciosamente ruídas e o acne nunca chegou a aparecer.
Ainda tenho medo de abelhas e de cães pequeninos.
se é relevante?
não.
Mas não deixa de ser uma frase bonita.
este blog fez 2 anos, à uns dias ( é tamanho o meu desleixo que não sei nem por sombras, a data precisa do nascimento do dito cujo)
ora há dois anos, a miúda era mais pequena, mais estranha até, mais fechada talvez em si.
Agora o cabelo cresceu, a estatura manteve-se, as unhas continuam minuciosamente ruídas e o acne nunca chegou a aparecer.
Ainda tenho medo de abelhas e de cães pequeninos.
se é relevante?
não.
Mas não deixa de ser uma frase bonita.
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