suicidio em massa.
excelente conceito.
nascemos. morremos. o entretanto é relativo. cabe nos a nós julgar, pensar, agir. fazer portanto o destino.
e isso mata-nos.
o pensamento é um conceito soberbo e retorcido. talvez seja fascinante mas não paro de pensar ( ai está a acção posta em prática ) que seja contudo, uma característica suicida.
erro fatal esse de pensar.
pensar em tudo e não pensar em nada.
conclusão: nenhuma.
talvez as minhas palavras sejam a este ponto, derrotistas.
creio que haja uma certa razão para tal. pelo menos do meu ponto de vista. e esse não é de todo o melhor.
mas é o melhor que tenho.
bem, o melhor que tenho é derrotista. contra senso.
o que faz de nós humanos, tirando o acto inusitado de pensar, será o da plena consciência da morte. e o que é que o ser humano faz perante esta dádiva?
"viver a vida ao máximo"
"carpe diem"
"amar como se não houvesse amanhã"
ou seja: morrer mais depressa.
o suicidio da vida é fascinante . não paro de sorrir ao constatar este facto. realidade psicótica esta em que vivemos. realidade em que o que nos faz mal é o que queremos mais.
em que o que nos faz mal é o que nos faz sentir algo como felicidade.
somos uma desgraça.
desgraça.
mas eu gosto de ser uma desgraça.
não perguntem porquê mas aprecio.
aprecio a vida mortalmente.
amo morrer a cada dia que passa.
sentir me mais velha e mais fraca. sentir que o pensamento se constrói a cada manhã.
adoro esse suicidio humano.
que sentimento perverso o de hoje.
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