Já só vejo tons de Azul em toda a parte, do meu fígado aos teus olhos. Azul que era Deus perdeu as asas e o sangue que jorrou era surpreendentemente vermelho vivo.
o vento azul
de um sopro sinto em mim, o apelo caloroso, de um vento azul, bem forte.
terça-feira, 21 de novembro de 2017
quarta-feira, 17 de maio de 2017
domingo, 30 de abril de 2017
Agosto
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não sou o que esperavas que eu fosse.
o meu passado assombra cada passo que dou contigo mas caminho em frente...
... percorro quilómetros todos os dias.. subo aquela rua familiar para te ouvir exasperar pelos minutos que à minha espera sofreste por me encontrar
o meu passado... assombra cada passo que dou...
mas quero que saibas...
que todos estes anos servi outrem e nada dei a mim mesma
não sou o que esperavas que eu fosse.
ainda sofro todos os dias porque...
o meu passado assombra cada passo que dou...
mas contigo é mais fácil...
subir aquela rua familiar
servir por mais anos outrem mas dar a mim mesma...
aquilo que não dei durante todos estes anos...
amor..
amor..
dar-te amor é dar o amor que nunca me dei..
é amar-me também..
e continuar a amar quando sinto...
que se voltasse atrás...
esperaria outros tantos meses para te ter ao meu lado.
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quinta-feira, 22 de outubro de 2015
Era o sítio onde morrendo, o corpo se enchia de flores e o frio desaparecia para sempre
Era o sítio que no seu peito aparecia, sempre que as lágrimas rolavam do seu rosto
Era o sítio onde o azul era quente e o silêncio preenchia o mais vil dos corações. Era o sítio que ao não existir se tornava o centro do seu pensamento.
Era o sítio que no seu peito aparecia, sempre que as lágrimas rolavam do seu rosto
Era o sítio onde o azul era quente e o silêncio preenchia o mais vil dos corações. Era o sítio que ao não existir se tornava o centro do seu pensamento.
sexta-feira, 16 de outubro de 2015
quinta-feira, 17 de setembro de 2015
doí-me o corpo mas não choro.
doem-me os ouvidos de ouvir as histórias das mulheres sem dor, mas não choro.
doí-me a cabeça dos mil fantasmas que ouço, perdidos na amargura dos anos decorridos, mas não choro.
a minha boca que interaje em centenas de palavras sem mágoa e rancor ranje nos dentes com um travo amargo a mentira, mas não choro.
penso em ti, e sinto arder em mim as lágrimas que me escorrem até ao peito.
doem-me os ouvidos de ouvir as histórias das mulheres sem dor, mas não choro.
doí-me a cabeça dos mil fantasmas que ouço, perdidos na amargura dos anos decorridos, mas não choro.
a minha boca que interaje em centenas de palavras sem mágoa e rancor ranje nos dentes com um travo amargo a mentira, mas não choro.
penso em ti, e sinto arder em mim as lágrimas que me escorrem até ao peito.
domingo, 13 de setembro de 2015
queimei os meus olhos, meu amor, na fogueira onde os abri pela primeira vez de novo . assim que os abri já só uma sombra, por entre o fogo, a tua sombra , nitida e quente, nada mais do que a tua sombra.
quis fugir do fogo. quis fechar os olhos e nada sentir. mas o fogo seguiu-me pelas ruas. o fogo seguiu-me até casa. o fogo encheu-me o peito e destruiu-me as artérias.
e eu como no mito de Sisifo, condenada para sempre, a passar pelo fogo eternamente.
quis fugir do fogo. quis fechar os olhos e nada sentir. mas o fogo seguiu-me pelas ruas. o fogo seguiu-me até casa. o fogo encheu-me o peito e destruiu-me as artérias.
e eu como no mito de Sisifo, condenada para sempre, a passar pelo fogo eternamente.
quarta-feira, 3 de junho de 2015
gestalt
o importante é a forma. o importante é a forma. o importante vai ser sempre a forma como a vida me sai dos poros e se agarra ao polén das pequenas flores. o importante vai ser sempre a forma como me movo e como o meu pensamento se agarra a todas as pequenas partículas que me enchem de vida.
viu-a ao longe. e não era difícil preencher-se na forma daquele sorriso. viu-a de longe e repetiu mil vezes na sua cabeça mil e uma palavras carregadas de medo e subtileza. o medo não completa a forma e a forma não se faz com pensamento. a forma não tem cor, mas as linhas com que preencheu o pensamento ao olhar para aquele sorriso, era azul.
e o azul escorreu nas paredes do seu tecto e deformou o interior do seu pensamento.
viu-a ao longe. e não era difícil preencher-se na forma daquele sorriso. viu-a de longe e repetiu mil vezes na sua cabeça mil e uma palavras carregadas de medo e subtileza. o medo não completa a forma e a forma não se faz com pensamento. a forma não tem cor, mas as linhas com que preencheu o pensamento ao olhar para aquele sorriso, era azul.
e o azul escorreu nas paredes do seu tecto e deformou o interior do seu pensamento.
segunda-feira, 19 de agosto de 2013
eu vou te sempre amar.
como em setembro.
ou em fevereiro.
ou em março.
ou em qualquer dia em que viva, hei-de sempre viver em ti.
temo por vezes, alimentar-me de ti.
e eu vou ser sempre o corpo tímido, embriagado em litros de vinho, embriagado pelos teus olhos grandes e pela tua pele.
a tua pele.
hei-de sempre mergulhar em matosinhos.
em agosto.
à tua procura.
vou morrer sempre à tua procura.
e quando o tempo me matar, eu sozinha vou me lembrar de ti. e vou-me odiar por amar apenas uma mulher.
mas acima de tudo vou-te amar.
como em setembro.
em fevereiro.
ou em março.
como em setembro.
ou em fevereiro.
ou em março.
ou em qualquer dia em que viva, hei-de sempre viver em ti.
temo por vezes, alimentar-me de ti.
e eu vou ser sempre o corpo tímido, embriagado em litros de vinho, embriagado pelos teus olhos grandes e pela tua pele.
a tua pele.
hei-de sempre mergulhar em matosinhos.
em agosto.
à tua procura.
vou morrer sempre à tua procura.
e quando o tempo me matar, eu sozinha vou me lembrar de ti. e vou-me odiar por amar apenas uma mulher.
mas acima de tudo vou-te amar.
como em setembro.
em fevereiro.
ou em março.
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